A transição de governo tem início assim que o resultado das eleições é anunciado. O processo tem por objetivo assegurar que o Prefeito eleito possa receber informações e dados necessários ao exercício da função, assim que tomar posse.
A formação do grupo de trabalho é prevista pela Lei nº 10.609, publicada em 2002, ano em que o modelo foi instituído no Brasil.
Para comprovar que a cidade de Peruíbe teve instalado por mais de 2 meses o governo de transição, buscamos a publicação no BOM (Boletim Oficial) e declarações do Prefeito eleito, Dr. Luiz Mauricio (PSDB), em entrevistas concedidas ao Diário do Litoral e reproduzida pela Gazeta de São Paulo, declarou:
“Sobre o governo de transição, Luiz Maurício (PSDB) adiantou que já teve contato com o governo Ana Preto (PTB) e que a atual gestão se colocou à disposição para ajudar”.
Segue o Prefeito, em outra entrevista:
“Assim como muitas cidades brasileiras, Peruíbe enfrenta uma crise econômica. Com isso, tem ocorrido atraso no pagamentos a fornecedores". Luiz Maurício pretende rever os contratos e enxugar despesas concluiu a reportagem.
Ao contrário da promessa de revisão de contrato , o Prefeito, pouco depois da posse, quitou o contrato que é objeto da operação Prato Feito desencadeada pela Polícia Federal.
Está claro, pelas declarações nas reportagens, que o Prefeito eleito Luiz Mauricio (PSDB) demonstrava pleno conhecimento do problema de atraso de pagamentos a fornecedores.
Dizer que a empresa havia protestado os títulos
não me parece uma desculpa apropriada, pois até hoje permanece esta pendência que se transformou em processo judicial, ainda sem julgamento.
Dizer que a empresa havia protestado os títulos
não me parece uma desculpa apropriada, pois até hoje permanece esta pendência que se transformou em processo judicial, ainda sem julgamento.