sábado, 20 de julho de 2019

"Estadualizar" o AME é traição ao povo de Peruíbe.

O município de Peruíbe vem travando, ha anos, uma dura luta na área de saúde. Nosso velho e eficiente hospital foi sucateado, assim como a Maternidade. 

Há 5 longos anos não nascem crianças em Peruíbe e as internações hospitalares são tão demoradas quanto um “parto”. 

No ano de 2012 conseguimos finalmente transformar em realidade o “Quarteirão da Saúde”, com a construção do AME e UPA, assim como os primeiros passos para a construção de um novo Hospital Municipal. 

Após sete anos continuamos com o AME e UPA sendo os principais equipamentos de atendimento à população e, depois de muitos milhões de Reais gastos, o hospital ainda continua em obras. 

O Golpe? 

O golpe fica evidente com as recentes declarações do atual prefeito que está lutando pela “estadualização” do AME. 

Isto significa que o Ambulatório Médico de Especialidades que serve EXCLUSIVAMENTE nossa cidade passará a atender toda a região. 

Isto é, a partir do momento que o AME passe a ser de responsabilidade do Estado, segundo a legislação, passará, como o AME de Praia Grande, a atender toda a região. 

E o saco de maldades da administração PSDB não para por ai. A estadualização do Hospital será o segundo passo, já em negociação. 

O cidadão de Peruíbe que sofreu para pagar impostos por longos anos e custear as infindáveis obras do hospital terá que entrar na fila do ‘cross” para ter direito a internação em um hospital construído por nós que passará a atender toda a região, sob a gestão estadual. 

Cada um de nós conhece uma história de paciente na UPA que passou horas e até dias esperando internação em outras cidades. Alguns morreram nesta longa espera.

Pois agora, com a proximidade da inauguração do hospital aparece a também provável estadualização do hospital municipal. 

Imagine um paciente, cidadão de Peruíbe, esperando por dias uma vaga no Hospital ESTADUAL de Peruíbe construído por nós e entregue para gestão estadual. 

O final desta história deverá ser sacramentado pelo governo estadual que possivelmente entregará a gestão do AME de Peruíbe e do Hospital de Peruíbe, caso a estadualização se confirme, a uma Organização Social baiana que é dirigida por um famoso médico dono de clínica particular e fundador do PSDB local.

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Projetos Políticos destroem Peruíbe.


A cidade de Peruíbe carece de uma identificação cultural. Há tempos nossos governantes administram sem imprimir uma marca que identifique a vocação de nossa cidade.

A luta das entidades do terceiro setor parece sempre esbarrar em entraves políticos partidários ou apoios pessoais. E assim vai passando o tempo e o município perdendo a identidade. 

A aceitação de boas ideias sempre vem atrelada a grupos politico, isto é, se você não é do “grupo” a sua ideia, mesmo sendo boa será descartada.

Cito aqui um projeto criado pela MONGUE PROTEÇÃO AO SISTEMA COSTEIRO que foi apresentado por ex-Vereador e defendido com veemência. Porém quando o vereador se tornou Prefeito o projeto foi esquecido e a orla do Rio virou, como nos tempos de Sodré, um local de descarte de entulho e destruição ambiental.

A urbanização da orla do Rio Guaraú elevaria a qualidade de atendimento do turista, com pequenos quiosques de artesanato e comida tópica, assim como a construção de uma passarela ligando o "bar da Sara" à praia. Como justificou o Vereador: “uma antiga reivindicação de turistas e moradores". 

Onde deveriam ter quiosques, deck, passarela, no Rio Guaraú, como defendia o ex-vereador, temos caminhões jogando entulho de barro e pedras. 

Questionado pelo Ministério Público, pela CETESB e também pela MONGUE tratou o administrador de se defender dizendo que tudo não passava de um mau entendido e que nunca houvera a intenção de despejar entulho no Rio. Tratava-se de um "projeto". 

Eis que surge a verdade - NÃO HÁ PREVISÃO DE RECURSOS PARA OBRAS DE URBANIZAÇÃO NO ENTORNO DO RIO GUARAÚ. 

O projeto, outrora existentes para a região, era a construção de um centro de cultura e ainda obras de urbanização que NUNCA foram considerados nas Leis Orçamentárias – porque a Prefeita à época não inseriu as disposições no projeto final. 

E adivinhem, o atual Prefeito, autor das emendas ao orçamento, também não previu nenhuma obra de urbanização no entorno do Rio Guaraú. De certo, porque a MONGUE, autora do projeto não faz (e nunca fará) parte de grupos políticos partidários. 

Nós da ONG MONGUE vamos continuar atentos e lutando por um destino melhor para nosso bairro, apesar das autoridades locais, disseminarem boatos e mentiras.