quinta-feira, 17 de novembro de 2022

E a estrada do Una? Tá boa?

Desde a inauguração da estrada da Barra do Una, no município de Peruíbe, há exatos 43 anos, na gestão George Popescu, a pergunta que mais se ouve é esta: "E a estrada? Tá boa?

Pois bem, uma iniciativa da ONG MONGUE, através de seu Presidente Plínio Melo em parceria com o Deputado Paulo Correia Jr (PSD), do ex-prefeito Gilson Bargieri e Alex Mattos, Chefe do Gabinete do Deputado, conseguimos sensibilizar o DER para encampar nossa demanda, conforme notícia amplamente divulgada.
 
Este é um dos tantos Projetos defendidos pela ONG para cidade de Peruíbe. 
 
Entendemos que a preservação ambiental não pode punir moradores e usuários. A perenização da estrada que para muitos pode parecer facilitação aos danos, para outros pode significar acesso à escola, acesso a um tratamento médico adequado e no tempo certo, geração de emprego e renda e, acima de tudo, trazer dignidade aos moradores que sofrem com as constantes interrupções devidas a falta de profissionalismo da Administração que incumbe a manutenção da estrada a cabos eleitorais sem qualificação adequada.
 
O passo seguinte foi a apresentação do Projeto de Lei 473/2020 que estabelece a reversão da faixa de domínio da estrada vicinal Guaraú - Una, que liga o Município de Peruíbe e Iguape, para o Departamento de Estradas de Rodagens (DER), efetuando "estadualização" e, consequentemente, passando ao DER a responsabilidade da manutenção da referida estrada.

Se isso, por si só já era bom, imagine que mais uma iniciativa do Deputado, juntamente com seu Chefe de Gabinete Alex Mattos, apresentou uma emenda ao orçamento no valor de 50 milhões para promover a pavimentação ecológica tal qual foi realizado no PE Carlos Botelho, com aprovação da Fundação Florestal.
 
A estrada vicinal Guaraú-Una, além de ligar as duas cidades, é a única forma de acessar a comunidade de Itigunçu, em Iguape. Também é o único acesso a seis comunidades tradicionais, inseridas no interior das unidades de conservação categorizadas como Reserva de Desenvolvimento Sustentável da Vila da Barra do Una e Parque Estadual do Itinguçu, importantes pontos turísticos situados nos municípios de Peruíbe e Iguape.

Estamos muito próximos de vencer esta batalha que parecia interminável.





quarta-feira, 21 de abril de 2021

Investidores ou Agiotas?

Está circulando nas redes sociais um levantamento da dívida do município de Peruíbe. O autor creditou o levantamento desta dívida a dados fornecidos pelo IBGE e SADIPEM, dois órgãos federais com credibilidade.

Porém, tais dados foram associados a supostos entraves causados por questões ambientais ou existência de áreas indígenas. Esta associação é falsa e mentirosa.


O verdadeiro problema de Peruíbe é a falta de gestão pública. Há anos nossa cidade vem sendo dirigida por gente despreparada e gananciosa.


As mentiras dos jagunços

Mentem para justificar o eterno desejo de lotear a área da TI Piaçaguera. Diz o covarde texto anônimo: "Um terço da praia é área indígena".


Apesar de serem os únicos habitantes e donos de 100% das praias, em tempos idos, atualmente a terra indígena ocupa menos de 8% da área de praia.


A postagem segue mentindo: "Prédios, não, indústria, não, usina, não, marina, não"… Tudo isso pode ser feito dentro da Lei. O problema é que querem construir tudo fora da Lei, assim como as kitnets que estão infestando nossa cidade, como na antiga Praia Grande. Diga-se que copiam o Plano Diretor de Praia grande para legitimar a falta de gestão pública

2017 – 2020 Aumentou a arrecadação

O levantamento que mostra o aumento da dívida trata do período compreendido entre 2017 e 2020. Pois bem, neste período a arrecadação municipal cresceu em torno de 75 milhões.


Em vez de pagar a dívida, como sempre alardeou, o prefeito resolveu, asfaltar ruas sem fazer drenagem causando enchente até no centro da cidade, reformar praças, abrir maternidade para contratar ongs por preço milionário e tantas outras burradas administrativas. Sem contar o número incalculável de portarias e funções gratificadas para muitos atuarem como algo parecido com jagunços que tem, como única função, defender o chefe.

Progresso, sim!

Peruíbe nunca terá progresso enquanto a mentalidade reinante for “dividir” a cidade em loteamentos, edículas, kitnets e casas geminadas que é a única coisa que esta gente sabe fazer.


Um recado direto a você que fez esta postagem: Você não é investidor. Você e outros são os únicos responsáveis pela destruição de Peruíbe. Sigam a legislação e tenham uma gestão "uniforme". Só assim nossa cidade vai se desenvolver. Fora da Lei não teremos progresso.

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Mongue exige participação popular na revisão do Plano Diretor

Nossa luta para que a população de Peruíbe tenha participação  nas decisões de Leis que regem nossa cidade tem sido árdua.

Desta vez, apesar das restrições impostas pela pandemia da COVID 19, estamos.  através de Ação Civil Pública, ajuizada no Fórum de Peruíbe, clamando para que todos, indistintamente, possam participar.

Ao contrário dos representantes do poder executivo, no Conselho da Cidade, que querem exigir cadastros prévios e outros tipos de impedimentos que "serão" disponibilizados em algum lugar do site da Prefeitura que, nossa últimos dias tem ficado muito tempo fora do ar, inclusive prejudicando o agendamento prévio e cronograma da vacinação contra a COVID 19.

Nosso entendimento é que a população não pode ficar a mercê de uma informação que será, "semeada", como dizem os caiçaras em uma homepage com mais de 50 links e redirecionamentos como é a homepage da Prefeitura de Peruíbe.

Assista ao trecho da deliberação na qual a participação popular ficou "sub-judice" para futura comunicação de sua legalidade.

Veja no vídeo abaixo que nada foi decidido. Ao contrário, será decidida a legalidade de um pré-cadastro dos cidadãos e cidadãs e avisado em algum lugar cujo "link será disponibilizado no Site Oficial da Prefeitura e outros canais necessários". Só depois saberemos se poderão participar. 


Assim como definido que cidadãos e cidadãs serão meros assistentes, sem direito sequer a pedir autorização à Mesa Diretora como reza o Regimento Interno em seu artigo 23 parágrafo 3º. 



Só existe um canal. É a participação popular irrestrita.


segunda-feira, 16 de março de 2020

Pedido de Explicações ao Prefeito Municipal.

Ficamos todos constrangidos ao ver a premiadíssima Banda Municipal passar o chapéu na feira livre de domingo pra obter fundos para sua manutenção.

A apresentação da Banda em locais públicos sempre encheu nossa cidade de orgulho. Deveria voltar a ser a atração dos tempos das retretas musicais na Praça da Matriz.

Porém, se apresentar em locais públicos, como na Feira Livre para pedir dinheiro para sua manutenção nos entristece. Ainda mais sabendo que o orçamento dedicado a Turismo e Cultura beira os 14 milhões de Reais.  

Impossível não pedir explicações ao Prefeito sobre o abandono de instrumentos no depósito da prefeitura (o mesmo depósito das cadeiras de rodas abandonadas). 

Instrumentos que parecem ser de marca ao menos razoável. O sax-tenor tem cara de que foi desmontado pra sapatilhar mas abandonaram sem concluir a reforma. 

Ao lado das tubas, um sax-barítono que pode ser muito bom. Tem uma marca brasileira antiga que tem bons instrumentos (Galasso). 

Os bocais são de fácil manutenção e não justificam o sucateamento destes instrumentos. 

Três ou quatro "Chiquinhas" completam o cenário de descaso.

A Banda Municipal foi criada através da Lei nº50/1961,de 11 de Setembro de 1961 antes de ser sucateada, foi 9 vezes campeã brasileira e 8 vezes campeã paulista. Conforme destaca o site Guia do Litoral, as apresentações eram consideradas atração turística, no Município. 

Agora,literalmente,  está tocando na xepa da feira livre em busca de ajuda financeira. Esta é mais uma “explicação” que o Prefeito deve à cidade 

Enquanto o Gestor Municipal busca explicações, seus Diretores muito bem remunerados, poderiam inscrever nossa Banda Municipal no edital para receber instrumentos musicais para bandas. 

Prefeituras que têm bandas municipais podem participar de edital do Prêmio Funarte de Apoio a Bandas de Música 2020 lançado pela Fundação Nacional de Artes (Funarte). 

Neste edital serão distribuídos 790 instrumentos de sopro para 158 conjuntos musicais a fim de garantir a ampliação ou reposição instrumental desses grupos. 

A campeoníssima Banda Musical de Peruíbe está, literalmente, tocando na xepa da feira livre em busca de ajuda financeira. Esta é mais uma “explicação” que o Prefeito deve à cidade

quinta-feira, 5 de março de 2020

Não basta rezar.

Todos sabemos o que aconteceu na Serra do Guaraú. A omissão, durante 4  anos, dos órgãos públicos colocou milhares de vidas em risco. 

Prejudicou o comércio local, criou uma situação de pânico entre moradores e turistas que não sabem se poderão retornar a suas casas ou trabalho. E o que fazer depois que o fato foi consumado? "Trabalhar". 

Não basta postar nas redes sociais. tem que fazer o que é necessário para que o problema não se eternize. 

Choveu e vai chover, cada vez mais.

Diante das alterações do clima o regime de chuva está, a cada dia, mais alterado. apesar do sistema de previsão meteorológico ter evoluído, nossos Prefeitos estão piorando no trato da coisa pública.

Após a grande tragédia, a Serra do Guaraú requer pequenos cuidados.

A limpeza de drenos entupidos por folhas e galhos. O desvio de águas que infiltram sob o asfalto, a identificação de nascentes e sua canalização em direção aos drenos. Estas são pequenas ações que deveriam ser feitas.





sábado, 22 de fevereiro de 2020

Administrar uma cidade exige seriedade e eficiência


A cidade de Peruíbe parece estar entregue a aventureiros e loteadores, desde Pero Correia. 

É inconcebível a falta de compromisso com a cidade e com os cidadãos. Nesta sexta-feira me deparei com mais uma cena absurda. 

A Prefeitura tem uma empresa contratada por mais de 6 MILHÕES para cortar grama, podar árvores e varrer ruas...
Pra justificar esta fortuna jogada fora, a empresa chega ao cúmulo de cortar grama no Guaraú e "viajar" 16 km até ao lixão do Jardim Márcia para jogar a grama no lixo.


Administrar uma cidade é muito mais do que enriquecer empreiteiras com licitações milionárias.

Se nossa cidade tivesse uma administração eficiente, uma secretaria de agricultura e Meio Ambiente comprometida com a cidade, esta grama viraria adubo para horta comunitária ao invés de enriquecer a empresa terceirizada.






terça-feira, 5 de novembro de 2019

Mancha de óleo chega ao Sudeste; Ministério Público é acionado


A aproximação das manchas de óleo, de origem não determinada, do litoral Sudeste levou a MONGUE, a acionar o Ministério Público Estadual e cobrar das autoridades a implantação de medidas de prevenção emergenciais.

“As correntes marítimas devem direcionar o material para a nossa costa em breve, e nós não estamos preparados para impedir a contaminação das praias e manguezais mais importantes da Mata Atlântica brasileira”, afirma Plínio Melo, secretário executivo da Mongue - Proteção ao Sistema Costeiro. A organização protocolou hoje o pedido para que o MP cobre dos poderes municipal, estadual e federal a implantação de planos de emergência para conter a chegada do óleo.

A catástrofe socioambiental que assola o litoral do Nordeste há mais de 60 dias, degradando ecossistemas e a economia local, já se aproxima de praias do Espírito Santo e deve se alastrar pelo Sudeste.

Maior remanescente costeiro de Mata Atlântica, com um sistema de manguezais que se estende entre São Paulo e Paraná, a região abriga quatro unidades de conservação costeiras, ao longo de 227 quilômetros.

“Estamos diante de uma tragédia rodeada de incertezas e desinformação, por isso, acreditamos que é extremamente oportuna a aplicação do princípio da precaução para proteger a costa e a economia do litoral paulista”, completa o secretário executivo.

Constituído pelo Governo do Estado de São Paulo no dia 30 de outubro, um grupo de trabalho multidisciplinar deverá ‘levantar informações e elencar medidas necessárias à prevenção e respostas ao acidente com derramamento de petróleo na costa brasileira’. Responsável pelo grupo, a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente informou que está colaborando no monitoramento das manchas e que os chefes das unidades de conservação estariam em contato com a população, que deverá ser informada de mais detalhes em reuniões a serem realizadas ‘nos próximos dias’.

Clique para ver a representação (http://bit.ly/oleolitoral) e as justificativas apresentadas pela Mongue.

Desastre sem precedentes

Identificadas pela primeira vez no litoral paraibano, no fim de agosto, as manchas já atingiram mais de 2 mil quilômetros de áreas costeiras nos nove estados do Nordeste. A hipótese apresentada pelas autoridades até o momento é de que o óleo seja de procedência venezuelana e tenha sido descartado, de alguma forma, pelo navio petroleiro de bandeira grega Bouboulina.

A Delta Tankers, proprietária da embarcação, nega que tenha envolvimento no vazamento e cobra das autoridades brasileiras a apresentação de provas que corroborem a suspeita levantada.

Mais de dois meses após o surgimento das primeiras manchas, em 30 de agosto, a Polícia Federal disse ter identificado, em uma imagem de satélite do dia 29 de julho, uma pluma de óleo a 733,2 km da costa brasileira, a leste da Paraíba.

O complexo sistema de movimentação de correntes marítimas do Atlântico Sul trouxe o material para o litoral nordestino e agora ameaça os ecossistemas marinhos da costa Sudeste do país, podendo já ter chegado ao Caribe e estar a caminho da costa africana, como especularam autoridades federais em um grande imbróglio de desinformação.

“É importante identificar e punir os responsáveis, mas a prioridade deve ser proteger os pontos mais sensíveis do litoral, incluindo manguezais, corais e também costões, onde a retirada do material tem se mostrado mais difícil”, afirma Plínio.