quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Afinal, quem é o Prefeito de Peruíbe?

Desconfiava, há muito, que o atual Prefeito de Peruíbe não é o Prefeito de fato. Alguém, sem nenhum grau de inteligência está tomando decisões em nome do Prefeito.


Não acredito que um brilhante advogado (defendeu a Mongue e ganhou em um processo contra Eike Batista) tenha se tornado uma pessoa sem nenhuma inteligência. 


A confirmação veio agora a tarde, quando recebi cópia dos ofícios enviados a Conselhos e Associações para que dessem “parecer técnico” sobre a construção de uma usina termelétrica, um gasoduto e um porto em Peruíbe.


Acreditem, o cara que decidiu às escondidas ou em nome do Prefeito consultou:


- Associação de Estudantes de Peruíbe e não consultou o Conselho de Saúde;

- Ordem dos Advogados do Brasil e não consultou o Conselho de Saúde;

- Associação Comercial e Industrial de Peruíbe e não consultou o Conselho de Saúde;

- Associação de Engenheiros e Arquitetos e não consultou o Conselho de Saúde;

- Presidente da Câmara (mudinho 2) e não consultou o Conselho de Saúde.


Exatamente o único Conselho Municipal que poderia opinar sobre o desastre que a emissão de poluentes vai causar à saúde de todos, foi propositadamente esquecido. 


Não há dúvida. Doutor Luiz Mauricio não é o Prefeito de Peruíbe. Pelo menos aquele Luiz Mauricio que convivi nos 4 anos em que exerceu o cargo de Vereador. Nos muitos anos em que advogou em nossa comarca. Aquele Luiz Mauricio que lutava pelo bem de nossa cidade, não existe mais.


Ele deve ser vítima da síndrome que transformou todos os prefeitos e prefeitas de Peruíbe em seres que tiveram seus cérebros transformados e substituídos por algo parecido com um imenso bolso.



terça-feira, 19 de setembro de 2017

Prefeito Fingindo de Morto, vale?

Ao se fingir de morto, o senhor prefeito pode não estar a serviço de alguém, mas com toda certeza, está prestando um desserviço aos cidadãos que entregaram o comando do município a ele.

Posso até admitir que o atual prefeito é despreparado, medroso e, aparentemente, obedece ordens “superiores”.
Porém é inadmissível que técnicos com mais de 20 anos de serviço em áreas administrativas complexas como planejamento, obras, zoneamento, vigilância sanitária se finjam de mortos e se submetam a ouvir opiniões em vez de emitirem pareceres técnicos em assuntos inerentes a administração pública. Uma atitude que beira a desídia administrativa.

A desídia deve ser entendida como a conduta do empregado em desempenhar suas funções com negligência, má vontade, desleixo, displicência ou mesmo, desatenção ou indiferença, diz o site jurisway.

Soam ofensivas declarações do tipo - “não tive tempo”, “tenho mais coisas pra fazer”, “me diz o que você acha” ou a terrível frase “esta termoelétrica não vai sair”.