terça-feira, 4 de setembro de 2018

Falta de Segurança expõe população de Peruíbe

A administração Municipal tem "investido fortemente" para derrubar decisões judicias que inicialmente proibiam a realização de shows na orla da praia, em local que deveria ser preservado.

Fica muito difícil entender os reais motivos que a Prefeitura Municipal está deslocando Procuradores Públicos, Secretário de Turismo, Secretária de Meio Ambiente, Diretor da Defesa Social, Biólogos, Secretário da Defesa Social, todos a um custo altíssimo na defesa da empresa privada Eventos Litoral.

Certamente, o empresário não irá ressarcir os custos salariais do município. Deixando dúvidas nas afirmações do senhor Prefeito Municipal que o evento não terá nenhum custo para o município.

Imaginem se a previsão do tempo de fortes rajadas de ventos se confirmar nas noites em que, segundo a assessoria da Prefeitura, a arena estará com milhares de pessoas. Felizmente, nesta terça-feira, nada de mais grave aconteceu. Porém, mostrou claramente a fragilidade da estrutura diante das fortes rajadas de vento, comuns em nossa região. 

Desnecessário lembrar que a estrutura hospitalar de emergência em nossa cidade é precária, haja vista a falta de ambulâncias no SAMU assim como o recente corte de verba federal neste tipo de atendimento emergencial.

Cabe ao Senhor Prefeito decidir se, realmente, a população deve ser exposta a estes riscos e se a cidade está preparada para atendimentos emergenciais no volume que poderá ocorrer, repito, se a previsão do tempo de fortes rajadas de ventos se confirmar.

domingo, 2 de setembro de 2018

Preservar ou destruir?

A lógica da administração pública de Peruíbe parece ser a mesma da administração estadual. Isto é, se o local está degradado, cabe ao administrador público acabar de destruir, ao invés de regenerar a área. É assim que fazem com o Rio Tietê. E é assim que tentam fazer com nossa cidade.

É esta justificativa absurda que a Prefeitura de Peruíbe usa para defender a destruição do local conhecido como Parque Turístico com a realização de show musical, conforme publicado no Jornal A Tribuna.

Esquecem de dizer que a descaracterização da foz do Rio Preto foi executada pela própria Prefeitura Municipal, no afã de vender terrenos e expandir loteamentos. 

A atuação da atual administração nos remete exatamente a 40/50 anos atrás, uma época que não existiam as atuais leis ambientais e Coronéis decidiam o que fazer.

Ainda cabe registrar que a omissão das diversas condicionantes contidas na decisão judicial deverão ser devidamente explicadas à Justiça.